segunda-feira, julho 16, 2007

Ainda o canal

Cais de São Jorge , antes da partida para o Pico , onde fui buscar a equipa que chegava do Porto ( com uma baixa que só marcaria presença em São Jorge no dia do concerto pelas 15h ) .





Primeiro momento de verão , já no barco para o Pico ( claro que com as unhas sempre uma vergonha ) ...



O “meu” Pico , o qual nunca me canso de admirar , mas desta vez captado apenas pelo telemóvel .







Cais de São Roque , já de regresso às Velas ( dia 28 de Julho lá estarei para umas férias que parecem nunca mais chegar ).




Barcos , que nada têm a ver com os de Recreio do JV , mas que são , sem dúvida , a alma daquele canal.




A “Preguiça “ onde foi inevitável tomar um banho no mar , a seguir ao ensaio de som, já no dia do concerto . Porque tomar banho naquele mar , é como beber água da suposta fonte da juventude.



Quanto ao concerto , esteve quase para não acontecer , pois caiu uma tromba de água , daquelas violentas , mas que duram apenas 20 minutos . Foi possível limpar o palco , alcatifá-lo e contar com a ajuda de S.Pedro ( mais uma vez ) , com a ajuda de toda a equipa técnica ( da empresa de som e luz contratada e da nossa equipa de trabalho ) , dos GNR e dos elementos da organização. Cerca de duas horas depois do previsto, o espectáculo teve inicio , com o recinto cheio de gente , que contou com mais cerca de 1000 pessoas que tinham acabado de chegar de barco à meia-noite.
A noite virou dia , porque estar ali tão pouco tempo faz querer viver cada segundo que ali se vive. E foi bom reencontrar os amigos , com os quais não sentimos o tempo a passar...

E apesar da dificuldade que é trabalhar com certas bandas nestas ilhas , ora seja pelos voos que não se conseguem coordenar ( é incrível pensar que do Porto a São Jorge sejam necessárias 12 horas para ali chegar ) , ora seja pelas condições técnicas e logisticas inerentes a todo o espectáculo , desta vez o mais dificil mesmo foi não saber como estar com o Luis , o meu companheiro de 12 anos , que está a viver nos Açores desde o inicio de Junho e por tempo indeterminado ... só as circunstâncias da vida ditarão o nosso futuro ( juntos ou não ) , o que é estranho , pois nunca tive feitio para ser mulher de “marinheiro”. E não gosto de chegar a casa e não ter aquele ombro onde me encostar , mesmo que com a vida que eu levo , a minha falta de disponibilidade e o seu feito de ermita , a nossa relação nos últimos tempos se pudesse resumir apenas a um “encosta-te a mim “.

Luis , a insularidade não se sente apenas nos Açores , a insularidade é algo que sentimos cá dentro e é só para quem sente.

2 comentários:

Lídia Amorim disse...

lindas fotos! adorei! :)

beijinhos!

Também vou de férias a 28 de julho, mas não é para aí... :p

Margarida disse...

Fotos lindas dos Açores magnifícos! Tenho de arranjar oportunidade par alá voltar!

O tempo é amigo das grandes decisões. Mas cuidado para não perderes o teu tempo!
E ouve o teu coração... chavão muito certo da minha avó... sobetudo o coração!
Beijinhos