terça-feira, maio 22, 2007

O que me enche a alma

No inicio do mês , escrevia aqui que Ponta Delgada cresceu demais ...
Mas hoje , soube bem voltar a ver as fotografias que tirei com o telemóvel , no dia passado nas Furnas ( e não só ) , com o Hugo e o Figueiredo, antes do regresso a casa. Um sabor a férias que ainda estão longe...

O ponto de partida foi o cozido no Miroma e daí um passeio a pé pelas caldeiras e pelas bicas de água azeda ( com gás natural ) que ajudam à digestão.
As caldeiras estão cada vez maiores e a terra por ali ( na vila e junto à lagoa ) está em franca agitação.

Na vila






Junto à Lagoa






Esta zona da Lagoa das Furnas , onde se cozinha a vapor , está mais organizada e muito bem arranjadinha. Dá gosto de ver e de andar por ali a passear , mesmo com aquele cheiro tremendo a enxofre , que não me incomoda absolutamente nada ( é parte integrante daquele espaço ).
Desta vez , tive a oportunidade de dar a volta quase toda à Lagoa e finalmente estar perto daquela igreja e daqueles chalets que se avistam das caldeiras , até porque os acessos são melhores , sem com isso desvirtuar toda aquela beleza.





Aqui há uns tempos , numa revista da Sata , tinha lido um artigo e visto umas fotografias sobre um turismo no espaço rural , junto às furnas , cujas casas eram em madeira e sobre um ribeiro ( artificial ). Há muito que queria visitar este local e lá o encontrámos – Furna’s Lake .
Os proprietários foram muito amáveis e levaram-nos a conhecer um dos apartamentos que , embora pequeno , tem o espaço muito bem aproveitado e é , sem dúvida , uma óptima escolha para uns dias românticos a dois ( esta parte do romântico é que é cada vez mais dificil ).




Resolvemos seguir viagem , em direcção a Ponta Delgada , mas pelo lado Norte , pelo que ainda visitámos a Fábrica de Chá da Gorreana , onde comprámos chá verde e parámos num miradouro , já a caminho da Ribeira Grande , para apreciar aquele imenso mar azul e aqueles campos , daquele verde que não me canso de elogiar . Perco-me na mistura destes tons...




A última paragem foi na Lagoa do Fogo , que o Figueiredo ainda não conhecia , já sem bateria no telemóvel.
Estava , como sempre , linda e assim se poderá manter , enquanto não houver acesso de carro , mas sim aqueles caminhos de terra que com boa vontade se percorrem de jipe , mas que o ideal é percorrê-los a pé.

Estes são os Açores que espero encontrar por muitos mais anos , assim como eles são. Para me encherem a alma...

3 comentários:

Margarida disse...

Fiquei com a minha alma cheia... só de olhar para as tuas fantásticas fotos... tenho mesmo de voltar aos açores, se calhar aproveito a tua sugestão do fim-de-semana romãntico!!!

Helena disse...

aiai que saudadinhas!!
quando reinstalar o scanner hei-de trazer as fotos da nossa viagem com as canções do século, em que me pirei com os técnicos em vez de ir tratar das unhas e dos cabelos.... lol

estamos contentes, com o escada e com o pedro, era o ano de 98, creio eu

beijinhos, linda

Ana disse...

Quando coloquei aqui estas fotos e quando estive no miradouro da Lagoa do Fogo também me lembrei desses dias...Tenho essas fotografias num caixote , bem guardadas , mas sem tempo para as ir rebuscar.
Foi em 96. O concerto teve lugar no Teatro Micaelense , ainda sem remodelações e o evento era o MAT -Mostra Atlântica de Televisão.
Fizemos milagres e ainda tivemos tempo para curtir a ilha :)
A Expo 98 ( empresa ) esteve metida nisto. Foi a entidade contratante , mas ainda estavámos em 96 :/