segunda-feira, janeiro 19, 2009

João Aguardela ( 1969-2009 )


Fotografia retirada do blog : www.anaifa.blogspot.com , concerto em Montemor-o-Novo , a 17 de Maio de 2008.

3 comentários:

Unknown disse...

Que mundo este,tão injustiça, ate nas escolhas de DEUS.
Eu espero perdoar-te um dia, MEU DEUS.
Meu querido João,referencia da minha juventude, nas festas da Queima, na festas da juventude,e tantas outras.
Fica a alegria, a felicidade, a energia, que nos deste nos teus concertos e muita, muita saudade.
Estou muito triste.
Tenho vontade de gritar.
Para todos os teus familiares um abraço.
Descansa em paz.

Unknown disse...

O Aguardela para além de ser alguém com um sentido estético e humano raros geria-os de uma forma generosa com os outros, naturalmente orientando quem de orientação precisasse pois a sua maneira de viver era de tal forma clara e pratica que o seu existir era referência.
A mim iluminou me várias vezes e num país de nevoeiros e pequenas histórias que nos enrodilham os dias ele sempre manteve a integridade, criatividade e resistência.
Um músico, uma voz que apostou na música portuguesa audaciosamente olhando-a de um outro angulo e que se demarcou de um sistema musical pouco curioso de novidades e de parametros pouco claros.
Para mim foi e será o Aguardela um ser cristalino irónico realizador distante e ternurento, um homem de laboratório e de humor com quem os amigos se sentiam priviligiados pla companhia, que tanto sentido me fazia e com o qual gostaria de partilhar muitos momentos.

eu disse...

Olá minha querida, que feliz fiquei por saber que tinhas um blog, no qual já dei uma espreitadela.
É tão bom, não é, transmitir algumas coisas que nos são importantes e que fazem parte de nós?
Vou aproveitar para depois ler com mais atenção tudo o que já escreveste.
Relativamente ao João, tal como te disse, quando me deste a noticia, embora não fôssemos pessoalmente muito próximos, esta noticia deixa-me triste, é mais um de tantos que no nosso mundo das cantigas desaparece. Lembro dele os vários concertos que produzi, e nos quais tiveram os equipamentos da empresa. Relembrei igualmente alguns amigos que com ele trabalharam. É assim a vida, e sendo certo que a vida é mesmo assim, tantas vezes ingrata, o seu brutal sofrimento terminou, e resta-nos a sua memória e a sua obra.
Um grande e especial Beijo para ti.