quarta-feira, dezembro 10, 2008

Companhia das Índias

O primeiro disco e projecto de Rui Reininho com outras companhias.
É caso para dizer “ primeiro estranha-se , depois entranha-se” ?
Ainda tenho que o ouvir muitas vezes , mas primeiro tenho que o ter.

Deixo aqui o primeiro parágrafo do press release do disco , escrito por João Gobern, que só por si já ajuda a contextualizar :

De que é feito um artista de variedade? De carisma, de talento, de trabalho, de figura, de atenção, de palavra. Se aceitarmos o domínio pop nacional como cenário, a meia dúzia de atributos nada acessórios que ficou listado já aponta os focos na direcção de Rui Reininho. Juntando o humor que lhe vem da formação e dos palcos e o “angst” a que a sua geração não escapa (nem tenta…), torna-se mais fácil perceber que só o Rui poderia, sem prejuízo de um álbum que é o seu retrato – diletante mas conciso, provocador mas aflito, irónico mas sincero, intenso mas decadente, tão profundo ou tão superficial quanto se queira –, reunir uma autêntica “companhia de índios” que desse arcaboiço e pluralidade à sua “Companhia das Índias”. É fácil de entender, a ideia que serve de base: Reininho está habituado, desde essa revolução inquieta chamada “Independança”, a trabalhar em grupo. No caso, os GNR. Portanto, o “mais vale solo” não se aplica.

Á venda desde ontem. Edição Sony Music.

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