Cheguei a Luanda e afinal o tal caos no aeroporto não foi uma realidade. A grande angústia foi eu ter-me esquecido das etiquetas das bagagens de todos nós , coladas no cartão de embarque em Lisboa ! E as malas não rolavam no tapete e o coração batia cada vez mais forte. E quando chega a notícia de que as bagagens do nosso voo já estavam todas no tapete , fiquei deveras preocupada. Como ia provar que as tínhamos despachado ? Confesso que vi a minha vida a andar para trás ... e isto não é coisa de quem cá ande há tantos anos , como dizia o Vicente. Pois não , não é. É coisa de quem embarcou com uma grande moca por causa do ansiólitico. Caramba , fico mesmo zen, demais. Mas a viagem fez-se a dormir e as nossas malas lá acabaram por rolar no tapete. Foram mesmo as últimas, já depois das supostas últimas !

O caminho até ao hotel não foi demorado ( já o Carlos Silva está para chegar ao hotel há quase hora e meia ) e apesar do escuro da noite, que aqui começa pelas 17h, tudo me pareceu estar em real transformação.

O jantar foi na praia , no Miami Clube , na ilha. Lagosta e umas gambas divinais :)
E apesar de ter dormido quase toda a viagem ( ainda comi e vi um filme ) , cheguei à cama e foi tiro e queda.

O dia aqui acorda cedo e não resisti a sair da cama. Como tenho que estar por aqui, à espera das 9.30h, hora que combinámos para tomar o pequeno almoço e decidir o que fazer neste dia de folga, resolvi atravessar a rua e vir até este cyber café de onde estou a escrever, directamente da Rua da Missão.

E hoje é dia de jogo e esse é certo que o vamos ver, a torcer pela selecção. De resto, vamos ver o que o dia me reserva.

Amanhã é dia de trabalho - concerto de Carlos do Carmo no Cine Atlântico , completamente esgotado. Por isso, hoje, vou mesmo aproveitar o que for de aproveitar ( é que o dia está cinzento, apesar da temperatura estar óptima. Nem frio, nem muito quente e há aquela humidade ... ).