Já lá vão 39 anos , mas vale a pena ver este DVD , não esquecendo que estávamos em 1968. Uma das partes que eu mais gosto é a do canto gritante da Yoko Ono , a sobrepor-se ao convidado especial , o violinista francês ( ? ) . É lindo ou, pelo menos , arrepiante :/
Pois..não tenho especial simpatia pela Yokokas, a quem não reconheço nenhum talento. Numca percebi a sua relação com o dito cujo e alegro-me com a ideia de que o melhor dos Beatles e dele foi produzido antes da aparição da arrepiante personagem. Não em 68 mas mais tarde, consegui, durante umas férias em carmões, que a minha avó elisa me desse uns óculos redondos, iguais aos que vi numa foto do Lennon e cujas lentes substituí, e graças aos quias, durante semanas inicei boas amizades entre as miúdas Nacional do Barreiro, a quem eu lia, imaginem, traduções rascas do Baudelaire, Elouard e do Ezra Pound, introduzindo um tipo francês, muito estranho e de seu nome Leo Ferré. A tudo isto acrescentava o ar chateado e distante do intelectual portuga e dava-se então a rendição incondicional da assistência...velhos tempos. De 1968 guardo outras recordações, a viagem atribulada da Perna de Pau para Lisboa na companhia dos meus avós, para esperar um tio, herói da guerra da Guiné e idas à praia de Carcavelos dentro de um Hillman Imp que resolvia aquecer quase sempre em frente dos bombeiros de Paço de Arcos. Tudo isto por causa da Yoko, não acredito...
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Pois..não tenho especial simpatia pela Yokokas, a quem não reconheço nenhum talento. Numca percebi a sua relação com o dito cujo e alegro-me com a ideia de que o melhor dos Beatles e dele foi produzido antes da aparição da arrepiante personagem.
Não em 68 mas mais tarde, consegui, durante umas férias em carmões, que a minha avó elisa me desse uns óculos redondos, iguais aos que vi numa foto do Lennon e cujas lentes substituí, e graças aos quias, durante semanas inicei boas amizades entre as miúdas Nacional do Barreiro, a quem eu lia, imaginem, traduções rascas do Baudelaire, Elouard e do Ezra Pound, introduzindo um tipo francês, muito estranho e de seu nome Leo Ferré. A tudo isto acrescentava o ar chateado e distante do intelectual portuga e dava-se então a rendição incondicional da assistência...velhos tempos.
De 1968 guardo outras recordações, a viagem atribulada da Perna de Pau para Lisboa na companhia dos meus avós, para esperar um tio, herói da guerra da Guiné e idas à praia de Carcavelos dentro de um Hillman Imp que resolvia aquecer quase sempre em frente dos bombeiros de Paço de Arcos.
Tudo isto por causa da Yoko, não acredito...
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