quarta-feira, fevereiro 15, 2006

AMOR

Há dois dias revi “ As pontes de Madison County “ , filme realizado pelo Clint Eastwood ( EUA , 1995 ) .
O encontro de um homem ( fotógrafo do National Geographic, viajado, vivido) e de uma mulher ( esposa, mãe, dona de casa ), Robert Kincaid e Francesca Johnson ( papeis brilhantemente interpretados por Clint Eastwood e Meryl Streep ).
Duas vidas tão diferentes e duas almas tão ligadas.
Dizer que se trata de uma história de amor é banalizar o sentimento vivivo entre estes dois personagens .
É tudo tão intenso, tão imenso. É toda uma vida em 4 dias ( poderia ser apenas num).
O que mais me comove no filme é o querer preservar esse “sentimento único que só se vive uma vez na vida “ . É um sentir que não se pode tornar dependência , que não se pode tornar dor, mesmo que para isso a dor de não o poder viver ( para não o perder ) seja arrancada do fundo da alma.
Há vidas que se cruzam por um momento que para ser único não pode senão ser um momento , mesmo que breve , mas eterno.
Este será o verdadeiro amor , aquele que se diz o amor de uma vida.
Tenho-me debatido nos últimos tempos sobre o que é de facto o amor e cada vez mais acho que o amor só pode ser único e eterno assim , sem o dia-a-dia , sem obrigações , sem preocupações , sem futuro. Tudo o que se vive para lá do puro sentimento, transforma-se em cumplicidade , amizade , companheirismo, tolerância , podendo mesmo acabar em dever.
“Não importa se às vezes tudo é breve como um sopro “ , se esse sopro for o ar de uma vida.
Tudo o mais , é caminho.

2 comentários:

janica disse...

ENA!cara nova, esta...

e o Pico aqui tão perto! :)

nice job ;)

AR disse...

Vai ao meu blog e vê o desafio que te lancei!